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O Câmpus Alvorada teve aula inaugural do curso de Formação Inicial e Continuada em Língua Brasileira de Sinais (Libras), nível básico, no dia 16 de maio. As duas turmas, com 25 alunos cada, são compostas por professores de escolas públicas estaduais e municipais de Alvorada e servidores públicos. Participaram do evento: o prefeito do município, Sérgio Bertoldi; a secretária de Educação, Nair Ribeiro; a secretaria adjunta de Educação, Luciane Vanin; a diretora de Extensão do IFRS, Josiane Krebs; o diretor-geral do Câmpus Alvorada, Fábio Marçal; a assessora pedagógica da educação especial da 28ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) de Alvorada, Fátima Azambuja; a diretora do Centro Municipal de Atendimento Especializado Alvorada (CEMAE), Tanizi Silva; a diretora do Centro de Educação Profissional Professor Florestan Fernandes, Paula Aguiar; as Intérpretes da Língua dos Sinais (ILS), Juliana Beppler e Celeste Ritt; a professora de Libras do Câmpus Alvorada, Gisele Rangel; e os representantes do Câmpus Alvorada, Guilherme Brandt e Antônio Bueno.
Para Marçal o início do curso de libras é uma conquista e um marco para o IFRS. "Pretendemos construir o nosso câmpus dentro do princípio da inclusão, afirmando a nossa responsabilidade social com os mais diversos grupos e comunidades. Em parceria com o governo do Estado/RS (28ª Coordenadoria Regional de Educação - CRE) e o município de Alvorada (SMED), estamos cumprindo a nossa função nos colocando como articuladores entre as diferentes instituições, e, simultaneamente, contribuindo na formação dos educadores da rede pública da nossa cidade", afirma o diretor.
A secretária de Educação falou sobre a importância de realizar o curso de libras. "Muito mais do que a perspectiva de nós termos na escola um aluno que seja deficiente auditivo, a relevância do curso está na perspectiva que na nossa formação nós somos analfabetos nessa linguagem", defende Nair.
Para o prefeito a área de libras é pouco reconhecida como parte integrante da construção do conhecimento não só dos alunos, mas dos professores. "O conhecimento de libras é muito importante para quem é educador e para quem quer construir uma sociedade mais justa", salienta.
A diretora de Extensão do IFRS enfatizou a importância de desenvolver dentro do Instituto a área de libras. Josiane agradeceu ao apoio da prefeitura e disse: "O IFRS vai fazer o possível para oferecer o curso técnico, para poder trazer o Letras/Libras e para seguir oferecendo cursos na área de educação de surdos".
Nesse primeiro encontro, os alunos fizeram uma pequena apresentação e exposição dos motivos que os levaram a realizar a inscrição no curso. Entre eles, o principal fato apresentado foi a falta de formação e a necessidade de se comunicar através de libras com os seus alunos. Para a professora Heloísa da Silva, aluna do curso, o interesse surgiu "para atender bem a comunidade e os estudantes em sala de aula".
Entre os conteúdos que serão abordados, estão: conceituação, características e mitos da Língua de sinais; história de educação de surdos no Brasil e no mundo; o papel do professor e do intérprete no uso das libras e sua formação; e o alfabeto manual e datilografia. O curso ministrado pela professora Gisele Rangel é oferecido no Centro de Educação Profissional Professor Florestan Fernandes. As aulas irão até 12 de dezembro, com encontros todas as sextas-feiras, e carga horária total de 160 horas.
Veja AQUI informações sobre o curso de libras aberto para a comunidade.
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