Neste dia 29 de dezembro de 2014, os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia completam seis anos de atuação. Novas histórias de vida para estudantes, oportunidades para os servidores e desenvolvimento para os municípios e as regiões que abrigam os câmpus são as principais marcas da trajetória dessas instituições criadas com a missão de ampliar as possibilidades de acesso ao ensino público, gratuito e de qualidade.
O Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) chega ao seu sexto ano comemorando duas recentes conquistas. Teve seus dois primeiros cursos de mestrado aprovados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes): Tecnologia e Engenharia de Materiais; e Informática na Educação.
O IFRS atua em 17 câmpus no Estado: Bento Gonçalves, Canoas, Caxias do Sul, Erechim, Farroupilha, Feliz, Ibirubá, Osório, Porto Alegre, Restinga (Porto Alegre), Rio Grande e Sertão e, em processo de implantação: Alvorada, Rolante, Vacaria, Veranópolis e Viamão. São mais de 25 mil alunos e 120 oportunidades de cursos técnicos e superiores. Oferece também cursos de pós-graduação, de Formação Inicial Continuada (FIC) e dos programas do governo federal Pronatec, Mulheres Mil, Proeja.
Tem mais de 760 professores e 820 técnicos administrativos, estando entre os dez maiores institutos federais do Brasil em número de alunos e servidores. Dos docentes, 87% são mestres e doutores.
O IFRS conquistou a quarta colocação nacional na avaliação da qualidade dos cursos (IGC), entre 180 institutos e centros de ensino superior do Brasil, públicos e privados, conforme dados divulgados em dezembro de 2013 pelo Inep/MEC.
A história
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) foi criado em 29 de dezembro de 2008, pela lei 11.892, que instituiu, no total, 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Por força de lei, o IFRS é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC). Goza de prerrogativas com autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-científica e disciplinar. Pertence à Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica.
Em sua criação, o IFRS se estruturou a partir da união de três autarquias federais: o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Bento Gonçalves, a Escola Agrotécnica Federal de Sertão e a Escola Técnica Federal de Canoas. Logo após, incorporaram-se ao instituto dois estabelecimentos vinculados a Universidades Federais: a Escola Técnica Federal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e o Colégio Técnico Industrial Prof. Mário Alquati, de Rio Grande. No decorrer do processo, foram federalizadas unidades de ensino técnico nos municípios de Farroupilha, Feliz e Ibirubá e criados os câmpus de Caxias, Erechim, Osório e Restinga. Estas instituições hoje fazem parte do IFRS na condição de câmpus.
Propõem valorizar a educação em todos os seus níveis, contribuir para com o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão, oportunizar de forma mais expressiva as possibilidades de acesso à educação gratuita e de qualidade e fomentar o atendimento a demandas localizadas, com atenção especial às camadas sociais que carecem de oportunidades de formação e de incentivo à inserção no mundo produtivo.
Inserção Regional
Um dos objetivos dos institutos federais é definir políticas que atentem para as necessidades e as demandas regionais. Nesse sentido, o IFRS apresenta uma das características mais significativas que enriquecem a sua ação: a diversidade. Os câmpus atuam em áreas distintas como agropecuária, de serviços, área industrial, vitivinicultura, turismo e outras.
Publicado em 28/12/2014.
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